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Astrocitoma – O que é, Sintomas e Tratamentos!

Astrocitoma – O que é, Sintomas e Tratamentos que muitos desconhecem. Além disso, o Astrocitoma é um câncer no cérebro e se define por um tumor maligno nos lóbulos frontal, parietal e temporal do sistema nervoso. Existem diversos tipos de tumor no cérebro, pois cada um se origina de uma determinada célula do sistema.

Astrocitoma

Tipos de Astrocitoma: É classificado em quatro estágios.

Astrocitoma do Grau – 1: Normalmente, atinge o cerebelo e é percebido mais em pessoas até 16 anos de idade. O Astrocitoma é benigno e a sua retirada não gera grandes complicações, ou seja, o paciente com Astrocitoma do Grau – 1 consegue alcançar a cura, com uma probabilidade quase zero de reincidência.

Astrocitoma do Grau – 2: Também pode ser removido com cirurgia, o Astrocitoma do Grau – 2 não é tão benigno assim e quem tem mais de 40 anos deve passar pela radioterapia.

Astrocitoma do Grau – 3: É bem agressivo, também é chamado de Astrocitoma anaplásico, e pode ser retirado com cirurgia. No entanto, o Astrocitoma do Grau – 3 precisa ser acompanhado com radioterapia e quimioterapia após o procedimento, que nem sempre retira o tumor completamente.

Astrocitoma do Grau – 4: É denominado de glioblastoma multiforme e é gravíssimo. Também pode ser removido por meios cirúrgicos, mas recomenda-se tratamento via radioterapia e quimioterapia, esse tipo de Astrocitoma costuma surgir a partir dos 50 anos.

Causas: Ainda não existe uma definição quanto às causas. Sabe-se, apenas, que o Astrocitoma é mais comum acima dos 65 anos de idade, no sexo masculino e em pacientes com baixa imunidade. Existe também uma relação nítida entre tumores cerebrais e radioterapia feita na juventude.

Há também uma influência genética para o surgimento do câncer cerebral.

Sintomas: Os sintomas dependem da área afetada pelo tumor. No entanto, episódios de convulsão após os 18 anos são um sintoma comum a todos os tipos de câncer cerebral. Confira abaixo alguns dos sintomas do Astrocitoma:

  • Alterações visuais e auditivas;
  • Agitação motora;
  • Fraqueza ou rigidez muscular;
  • Perda de sensibilidade em qualquer parte do corpo;
  • Falta de coordenação;
  • Dificuldade para falar ou compreender o que é dito;
  • Esquecimento das palavras;
  • Problemas com leitura e escrita;
  • Movimentos involuntários;
  • Hidrocefalia, para os casos de câncer no cérebro localizados na região do cerebelo. Isso acontece porque o tumor bloqueia a circulação do liquor, um líquido que circula pela medula espinhal e pelo cérebro, responsável por nutrir e retirar os resíduos do tecido nervoso.

Tratamentos: O tratamentos engloba cirurgia para retirada do tumor, seguido de radioterapia e quimioterapia, dependendo da gravidade do câncer. Tumores de grau 1 e 2 nem sempre precisam de outros tratamentos além da cirurgia, como é o caso do Astrocitoma pilocítico juvenil cerebelar, mas em alguns casos também podem acompanhar a radioterapia, se o médico identificar a reincidência.

Há casos em que a doença evolui de grau, pedindo um tratamento mais adequado. O Astrocitoma não possui cura completa, devendo ser acompanhado durante toda a vida do paciente. Mesmo no caso do Astrocitoma pilocítico juvenil cerebelar, o paciente não deve dispensar o acompanhamento médico.

Para avaliar a necessidade de cirurgia, é preciso entender o risco de Astrocitoma ao qual o paciente está submetido. A cirurgia de risco pode deixar o paciente debilitado, com dependência para a realização de determinadas atividades, ainda que o tumor seja retirado. Nesses casos, a cirurgia é contraindicada.

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