
Síndrome da Boca Ardente – O que é, Causas e Tratamentos que você não pode ignorar. Além disso, síndrome da boca ardente, também chamada de síndrome da ardência bucal, caracteriza-se pela sensação de queimação na mucosa oral e/ou língua. A sensação de boca que arde pode começar sem uma razão aparente e pode persistir por meses ou mesmo anos. Além de boca ardente, pode ter um gosto metálico ou boca amarga, muitas pessoas relatam de haver a boca seca, mas geralmente o exame da mucosa da boca revela uma quantidade de saliva normal. A dor pode ser muito grave e pode causar depressão e ansiedade por a dor crônica. Então, confira Síndrome da Boca Ardente – O que é, Causas e Tratamentos.

Tipos da Síndrome da Boca Ardente: A Síndrome da Boca Ardente costuma ser dividida em três tipos:
Tipo 1 (35%): caracterizada por dor diária, com ausência de dor pela manhã, piora no decorrer do dia e sintomas variáveis à noite, sem associação com alterações psiquiátricas. Ocorre mais em deficiências nutricionais e diabete .
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Tipo 2 (55%): dor constante, desde o acordar e ausência de sintomas à noite. Estas pessoas frequentemente têm alto grau de ansiedade.
Tipo 3 (10%): dor intermitente, intercalado por dias livres de dor e sintomas, que ocorre em locais não-usuais como assoalho da boca e parede posterior da orofaringe, existindo relação da dor com o tipo de alimento ingerido e alérgenos.
Causas da Síndrome da Boca Ardente: Após muitos estudos, foi possível concluir que a maioria dos casos de Síndrome da Boca Ardente ocorre em mulheres que estão na pós-menopausa. Contudo, existem outros fatores desencadeadores da Síndrome da Boca Ardente, como:
- Danos aos nervos responsáveis pelo paladar e dor;
- Secura bucal, que pode ser decorrente do uso de alguns fármacos ou desordens, como a síndrome de Sjögren e diabete;
- Candidíase oral;
- Deficiências nutricionais;
- Refluxo gástrico;
- Próteses mal ajustadas ou alergias a materiais odontológicos;
- Ansiedade ;
- depressão .
Em mais de metade dos pacientes, a dor surge espontaneamente, sem que haja um fator precipitante. Cerca de um terço dos indivíduos acometidos relatam o início de um tratamento dentário, doença ou uso de certo fármaco, em associação com o surgimento da ardência. A Síndrome da Boca Ardente comumente afeta mais uma região da cavidade oral, sendo mais frequente no terço anterior da língua, no terço anterior do palato duro e na mucosa do lábio inferior.
Sintomas da Síndrome da Boca Ardente: Muitos pacientes relatam que a interferência da Síndrome da Boca Ardente durante a noite atrapalha a qualidade do sono. Outras manifestações da Síndrome da Boca Ardente incluem:
- Formigamento ou sensação de dormência na boca ou na língua;
- Dor que se intensifica durante o dia;
- Aumento de sede;
- Xerostomia;
- Alteração do paladar, com sabor metálico ou amargo.
Tratamento Para Síndrome da Boca Ardente: Somente o médico está apto a indicar a melhor estratégia de tratamento. O tratamento dependerá do tipo de Síndrome da Boca Ardente apresentado pela pessoa. A meta na Síndrome da Boca Ardente secundária deve ser dirigida para o tratamento do fator causal local (também deve haver avaliação do dentista para melhor conduta da conservação dentária, prótese e aparelho dentário) ou da doença sistêmica que a ocasiona (diabete por exemplo) e a suspensão de medicamentos suspeitos (como os inibidores da ECA). Este tratamento direcionado para a a origem da Síndrome da Boca Ardente leva, tipicamente, a uma boa resposta.

A cura da Síndrome da Boca Ardente primária, no entanto, permanece indefinida, a despeito das tentativas com vários tipos de medicamentos. A resposta variável ao tratamento clínico é, provavelmente, devida aos múltiplos mecanismos que originam a Síndrome da Boca Ardente idiopática. As estratégias estudadas incluem benzodiazepínicos, antidepressivos, capsaicina tópica, ácido alfalipóico, reposição hormonal, anticonvulsivantes, técnicas de bio feedback para modificar hábitos para funcionais.
Links úteis:
Pessoas que apresentam alterações psicológicas devem procurar um psiquiatra que pesquisará relação entre o aparecimento dos sintomas e fatos ocorridos na época, como situação de estresse intensa, perda de ente querido, medo de câncer, etc
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