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As 6 Doenças Mais Pegas no Carnaval

A chegada do Carnaval é esperada com grande entusiasmo durante o ano inteiro por algumas pessoas. A expectativa de pular atrás dos trios elétricos ou descansar nas praias ou no campo é um momento apoteótico para muitos. Mas, mesmo nos dias de folga e de folia, é preciso ter atenção com a saúde. Nesta época do ano, centenas de pessoas são acometidas por males como viroses respiratórias, conjuntivites, hepatites e mononucleose – conhecida popularmente como a doença do beijo.Doenças Mais Pegas no Carnaval

A ocorrência desses males é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, a brincadeira dos muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação corretos durante a festa, que provoca a diminuição da imunidade do organismo. A maioria dessas doenças é transmitida pelo contato entre as pessoas. Para ajudar na preservação da sua saúde durante os dias de folia, médicos dão dicas para se proteger das doenças carnavalescas mais comuns. Confira:

Viroses respiratórias: Geralmente, os foliões nos primeiros dias pós-festa e chegam a ser tão tradicionais na folia quanto os blocos de rua.

Nesses casos, os sintomas costumam ser febre, diarreia, náuseas, tontura e sensação de fraqueza — diz o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) no Distrito Federal, o infectologista Dalcy Albuquerque Filho.

Conjuntivite: Segundo oftalmologistas, nesse período há um maior número de casos da doença, devido ao aumento do contato com diversas outras pessoas, muitas das quais previamente infectadas. Além disso, há o problema das altas temperaturas – os raios ultravioletas baixam a imunidade – e da falta de cuidado com a higiene das mãos.

As conjuntivites mais comuns são causadas pelas mãos sujas levadas aos olhos, o que ocorre com grande frequência durante a folia.

Hepatite A: Segundo os médicos, também é outro mal comum transmitido pelo contato. No Carnaval, umas das principais formas de contágio é compartilhar utensílios. Se a pessoa estiver com o vírus, o indivíduo que beber no mesmo copo, por exemplo, pega diz os infectologistas.

Outra forma pela qual a hepatite A pode ser transmitida é consumir alimentos e bebidas contaminados. Albuquerque Filho alerta que nas praias é comum haver comida contaminada pela falta de saneamento adequado. Por isso, é importante saber se a procedência do que será consumido é segura — completa.

DSTs: A sensação de liberdade típica do carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances de contrair hepatite B e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dentre elas a Aids e o papilomavírus humano (HPV). Por isso, o uso do preservativo é imprescindível. No caso do HPV, porém, a camisinha não garante 100% de proteção, pois as lesões podem ser microscópicas.

Muitas vezes, as lesões são imperceptíveis ou ficam em locais nos quais o indivíduo não dá muita atenção, como o períneo — esclarece os infectologistas. Nesse caso, o ideal é diminuir o número de parceiros.

Herpes e Mononucleose: O surgimento de doenças relacionadas ao beijar, como mononucleose e herpes, não é nenhuma novidade. Na maioria das vezes, não há como ter certeza de que a pessoa que vai ser beijada tenha a doença, mas observar os pequenos detalhes é sempre bom.

Feridas e vesículas (bolhas com líquido) são sintomas de algumas delas. É importante ressaltar que não é sempre que os sintomas aparecem, tornando mais difícil a identificação de problemas. O jeito é escolher quem vai beijar e ter bom senso.

Tétano: Albuquerque Filho destaca ainda o problema do tétano, que é de fácil contágio por meio de cortes: A bactéria está por aí e ninguém está livre de acidentes. Por isso, todos devem estar com o calendário de vacinas atualizado.

A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.

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