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As 12 Doenças Diagnosticadas no Teste do Pezinho

Doenças Diagnosticadas no Teste do Pezinho

As Doenças Diagnosticadas no Teste do Pezinho são muitas e poucos sabem todos os benefícios para saúde do bebê. Além disso, o Teste do Pezinho é essencial. Também conhecido como triagem ou rastreio neonatal, é um exame simples e muito eficaz. Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do bebê, inúmeras doenças congênitas podem ser diagnosticadas precocemente, tornando o tratamento e acompanhamento da doença muito mais efetiva e elevando significativamente a qualidade de vida do recém-nascido. Ele é realizado a partir do terceiro e até o sétimo dia de vida. Na maioria das vezes, o exame é feito no próprio hospital onde foi feito o parto, antes da alta médica do bebê. Porém, também pode ser colhido em postos de saúde ou clínicas especializadas.

Doenças Diagnosticadas no Teste do PezinhoHoje em dia, o Teste do Pezinho Básico é obrigatório por lei em todo o território nacional. Alguns municípios, inclusive, não permitem que a criança seja registrada em cartório se não tiver feito o exame anteriormente. Diversas maternidades já fazem o teste rotineiramente, antes da alta hospitalar, após as 48 horas de vida do bebê. Procure saber se isto é feito na maternidade onde nasceu o bebê. Caso o teste ainda não tenha sido feito, você poderá procurar o posto de saúde do seu município. Confira As 12 Doenças Diagnosticadas no Teste do Pezinho:

Anemia Falciforme: A anemia falciforme é uma doença do sangue  que consiste na mudança da forma normal das hemácias, prejudicando a oxigenação adequada das células e órgãos. Ela pode ser Diagnosticada no Teste do Pezinho. Resultado? Desenvolvimento ruim de um ou outro órgão, além de crises de dor e predisposição a ter mais infecções. O tratamento consiste em adequações na rotina e hábitos, medicamentos e, em alguns casos, transfusões sanguíneas.

Deficiência de Biotinidase: A deficiência de biotinidase (DBT) é uma doença metabólica hereditária na qual há um defeito no metabolismo da biotina. Clinicamente, manifesta-se a partir da sétima semana de vida com distúrbios neurológicos e cutâneos tais como crises epiléticas, hipotonia, microcefalia, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, alopecia e dermatite eczematoide. Nos pacientes com diagnóstico tardio observam-se, distúrbios visuais, auditivos assim como atraso motor e de linguagem.

Fazer o Teste do Pezinho é de suma importância para diagnostica essas e outras doenças para melhor trata-las. O tratamento medicamentoso é muito simples, de baixo custo e consiste na utilização de biotina (vitamina) em doses diárias.

Rubéola Congênita: A rubéola é causada por vírus e pode ser transmitida ao bebê caso a mãe esteja infectada. Pode levar a alterações cerebrais, catarata, malformações cardíacas e, principalmente, surdez. O Teste do Pezinho pode detectar a Rubéola Congênita facilitando seu tratamento.

Hipotireoidismo Congênito: O hipotireoidismo congênito é uma doença que também pode ser diagnosticada no Teste do pezinho, na qual a tireoide do bebê não consegue produzir quantidades normais de hormônios, podendo prejudicar o crescimento do bebê, assim como provocar retardo mental, por exemplo. Saiba mais sobre este problema em: Hipotireoidismo congênito.

Toxoplasmose Congênita: A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário e pode passar da mãe para o bebê, caso esteja infectada pelo toxoplasma. Assim como a sífilis, a toxoplasmose também deve ser rastreada no pré-natal, porém, com o Teste do pezinho, também é possível confirmar se há a presença da doença no bebê, aplicando o tratamento correto.

Hiperplasia Adrenal Congênita: É uma doença genética, em que as duas glândulas suprarrenais – localizadas em cima dos rins, não funcionam corretamente, prejudicando a produção de hormônios essenciais para o corpo, como o cortisol e a aldosterona.

Fibrose Cística: A fibrose cística é uma doença rara, genética e que leva a alterações respiratórias no bebê. Pode ser triada pelo Teste do pezinho e confirmada pelo exame do suor. O tratamento é feito com medicamentos, oxigênio e fisioterapia respiratória.

Galactosemia: A galactosemia é uma doença causada pela deficiência do bebê em digerir o açúcar presente no leite, podendo levar a alterações no sistema nervoso central e nos olhos. O Teste do pezinho servirá para alertar aos pais a começarem a fazer restrições na dieta do bebê desde cedo.

Fenilcetonúria: É um dos erros inatos do metabolismo de herança genética. O defeito metabólico gerado leva ao acúmulo do aminoácido Fenilalanina (FAL) no sangue. Sem o diagnóstico precoce e do tratamento antes dos 3 meses de vida, a criança com Fenilcetonúria apresenta um quadro clínico clássico, caracterizado por atraso global do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), deficiência mental, comportamento agitado ou padrão autista, convulsões, alterações eletroencefalográficas e odor característico na urina.

Hiperplasia Adrenal Congênita: A hiperplasia adrenal congênita é uma doença que faz com que a criança tenha uma deficiência hormonal de alguns hormônios e um exagero na produção de outros, que pode provocar crescimento excessivo, puberdade precoce ou outros problemas físicos. Como é feito o tratamento: o bebê deve fazer reposição hormonal durante toda a vida para compensar a falta de hormônios e estabilizar a quantidade de hormônios em excesso.

Doenças Diagnosticadas no Teste do PezinhoSífilis Congênita: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada por uma bactéria. Pode ser transmitida ao bebê caso a mãe esteja infectada, e ocasiona alterações neurológicas, além de malformações nos ossos e olhos. O teste para sífilis deve ser realizado ainda no pré-natal, pois, caso a mãe esteja infectada, é possível começar um tratamento e evitar que a doença passe para o filho. Porém, mesmo que a mãe não tenha tomado a medicação correta, pode-se confirmar pelo Teste do pezinho se a criança tem a doença e aplicar o tratamento adequado.

Citomegalovirose Congênita: Se o bebê for contaminado pelo citomegalovírus na gravidez, ele pode nascer com sintomas como a surdez ou retardo mental. Neste caso, o tratamento para o citomegalovírus no bebê pode ser feito com medicamentos antivirais e o principal objetivo é evitar a surdez. A infecção pelo citomegalovírus é mais comum durante a gravidez mas também pode acontecer durante o parto ou após o nascimento se pessoas muito próximas estiverem contaminadas. o Teste do pezinho também pode diagnosticar essa doença com eficácia facilitando o seu tratamento.

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