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Os 2 Tipos Principais de Linfoma que Muitos Ignoram!

Os Tipos Principais de Linfoma que Muitos Ignoram. Além disso, os Linfomas são um grupo de cânceres das células do sistema imunológico. São mais de 60 diferentes tipos de câncer. De forma simples, podemos dizer que se dividem em linfoma de Hodgkin (LH) e linfomas não-Hodgkin (LNH).

A diferença entre o linfoma de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin está nas características das células malignas. Eles diferem entre si pelos tipos de células encontradas à microscopia, pelo comportamento biológico e pela resposta à terapia. Acometem principalmente os linfonodos, que são órgãos do sistema de defesa do organismo, mas podem atingir outros órgãos, especialmente quando em estágios avançados.

Linfoma

O prognóstico é bastante variável dentro de cada grupo, e deve portanto ser avaliado individualmente com o seu médico, pois quem faz essa diferenciação é o médico patologista olhando ao microscópio. Vamos conferir Os 2 Tipos Principais de Linfoma que Muitos Ignoram.

Linfoma de Hodgkin: O linfoma de Hodgkin representa 12% dos casos de linfomas e é distinto de outros tipos de linfoma pela presença de um tipo característico de célula grande, chamada célula de Reed-Sternberg. Estas células são linfócitos cancerosos grandes com mais de um núcleo.

Linfoma não-Hodgkin: Os linfomas não-Hodgkin são os mais frequentes e a grande maioria tem origem nos linfócitos B. Ao contrário do linfoma de Hodgkin, os linfomas não -Hodgkin não têm um tipo celular característico, apresentando expressiva heterogeneidade morfológica, imunofenotípica e genética.

Sintoma do Linfoma Não Hodgkin: Os sintomas do linfoma não são específicos, o que dificulta no diagnóstico e podem se manifestar de variadas formas:

• Aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha;
• Sudorese noturna excessiva;
febre;
• Prurido (coceira na pele);
perda de peso inexplicada.

Sintomas do Linfoma Hodgkin: O Linfoma de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo e os sintomas dependem da sua localização. Caso se desenvolva em linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilhas, formam-se ínguas indolores nesses locais. Se a doença ocorre na região do tórax, tosse, falta de ar e dor torácica podem se manifestar.

Quando se apresenta na pelve e no abdômen, os sintomas são sensação de estômago cheio e distensão abdominal. Outros sinais de alerta são febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso sem motivo aparente e coceira na pele.

Causas do Linfoma de Hodgkin: Não está claro o que causa o linfoma de Hodgkin. Sabe-se que a maior parte dos casos de linfoma de Hodgkin ocorre quando uma célula de defesa, chamada de linfócito B, desenvolve uma mutação em seu DNA. Essa mutação faz com que as células se dividam muito rapidamente e continuem a viver – ao contrário de uma célula normal, que naturalmente morreria.

Neste processo, o sistema linfático logo passa a ter um amontoado de células mutantes e anormalmente grandes, que ocupam o espaço que poderia ser de células saudáveis, causando, assim, os sinais e sintomas característicos do linfoma de Hodgkin.

Causas do Linfoma Não Hodgkin: O linfoma não Hodgkin está ligado a vários fatores de risco, mas a causa da maioria dos linfomas é desconhecida. Na verdade, isso se deve ao fato que os linfomas são um grupo de diversos cânceres. Mais, no momento, os pesquisadores estão investigando as mudanças exatas que ocorrem nos genes envolvidos no linfoma.

Esta informação está sendo utilizada para o desenvolvimento de exames mais precisos para detecção e classificação de determinados tipos de linfoma. Essas descobertas podem, também, ser utilizadas no desenvolvimento de novos tratamentos.

Os pesquisadores estão, também, começando a compreender como essas mutações genéticas ocorrem em pessoas com determinados fatores de risco. Mas, ainda não sabem porque a maioria dos linfomas se desenvolve em pessoas sem fatores de risco aparentes.

Os linfócitos são células do sistema imunológico, por isso, não é surpreendente que as alterações no sistema imunológico parecem desempenhar um papel importante em muitos casos de linfoma.

  • Pessoas com deficiências imunológicas têm maior risco de desenvolver linfoma do que aquelas sem deficiência imunológica.
  • As pessoas com certas doenças autoimunes têm um risco aumentado de desenvolver um linfoma.
  • Pessoas com determinadas infecções crônicas, também, têm um risco aumentado porque o sistema imunológico está constantemente produzindo novos linfócitos para combater a infecção, o que aumenta as chances de erros em seu DNA.

Tratamentos usados para combater Os 2 Tipos Principais de Linfoma: O tratamento depende de quatro aspectos básicos:

  • O sub-tipo do linfoma.
  • Se o linfoma é mais localizado ou mais espalhado no corpo do paciente.
  • Se o linfoma é recém-diagnosticado ou é um retorno da doença após um tratamento inicial.
  • Por último, mas muito importante, as características do paciente, como: idade, estado geral e outras doenças associadas.

Esse conjunto de informações nos faz escolher a melhor opção de tratamento para cada paciente com os 2 tipos principais de linfoma. De uma maneira geral, o tratamento inclui quimioterapia associada à imunoterapia. A radioterapia e o transplante de medula óssea são usados em casos específicos.

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