Doenças

Miocardiopatia Restritiva – Causas, Sintomas e Tratamentos!

Por Alan Costa, em 24/06/2017 (atualizado em 11/11/2019)

Miocardiopatia Restritiva – Causas, Sintomas e Tratamentos que todos devem saber. Além disso, a Miocardiopatia Restritiva é uma doenças relativamente rara, mas que exige um tratamento intenso dos cardiologistas além de uma grande dedicação do paciente.

A Miocardiopatia Restritiva refere-se a alterações no músculo cardíaco que impedem uma parte ou a totalidade do coração de se contrair normalmente. Existem três tipos de miocardiopatia, com base nas alterações físicas que ocorrem no coração.

O que é Miocardiopatia Restritiva: A Miocardiopatia Restritiva ocorre quando as paredes dos ventrículos estão muito rígidas para se relaxar no momento em que estão sendo preenchidos com o sangue.

A capacidade de bombeamento dos ventrículos pode ser normal e a fração de ejeção costuma estar normal ou preservada, mas é mais difícil para os ventrículos encher-se de sangue o suficiente para suprir as demandas do corpo.

Com o tempo, o coração pode não bombear adequadamente. Isso leva à insuficiência cardíaca. Diferente da Cardiomiopatia dilatada em que o ventrículo esquerdo está fraco e não consegue ejetar o sangue, na miocardiopatia restritiva a principal dificuldade do ventrículo esquerdo é de ENCHER-SE.

Sintomas da Miocardiopatia Restritiva: Os sintomas de Miocardiopatia Restritiva variam, dependendo das alterações físicas que esta doença causa no coração:

  • Miocardiopatia restritiva: Os sintomas predominantes estão relacionados com o edema, verificando-se uma acumulação de líquidos nas pernas e no abdômen (chamada ascite). Esta situação causa igualmente falta de ar, especialmente durante o esforço.
  • Diagnóstico: O médico irá rever a sua história clínica e irá fazer-lhe perguntas sobre a sua história familiar de doenças cardíacas e sobre familiares cuja morte tenha sido súbita ou inexplicada, bem como sobre as circunstâncias específicas que desencadeiam os sintomas relacionados com o coração.
  • O médico irá examiná-lo, prestando especial atenção ao coração, e provavelmente pedirá um electrocardiograma (ECG), uma radiografia do tórax, análises de sangue e um ecocardiograma. Podem ainda ser necessários outros exames, incluindo um cateterismo cardíaco, exames com radionuclídeos ou uma biópsia endomiocárdica, na qual é obtida uma amostra de músculo cardíaco para ser examinada num laboratório.
  • Duração Esperada: A miocardiopatia dilatada pode por vezes ser revertida quando é causada por um consumo excessivo de álcool, uma deficiente circulação cardíaca passível de ser tratada (com uma angioplastia ou uma cirurgia de potagem coronária – ignorar) ou uma miocardite. A maior parte dos casos de miocardiopatia hipertrófica e restritiva são persistentes e podem agravar-se ao longo do tempo.

Tratamento Miocardiopatia Restritiva: É possível utilizar diuréticos para pacientes com edema ou congestão vascular pulmonar, mas devem ser administrados com cautela, pois podem diminuir a pré-carga, uma vez que os ventrículos não complacentes dependem da pré-carga para manter o DC.

O digitálico muito pouco faz para alterar as anormalidades hemodinâmicas e pode causar sérias arritmias em Miocardiopatia Restritiva decorrente da amiloidose, na qual é comum a extrema sensibilidade ao digitálico. Se a FC estiver elevada, betabloqueadores ou bloqueadores de canais de Cálcio com limitação de taxa podem ser utilizados com cautela em doses baixas.

Os redutores da pós-carga (p. ex., nitratos) podem provocar hipotensão profunda e, em geral, não são úteis. Se o diagnóstico for realizado em um estágio inicial, o tratamento específico para hemocromatose, sarcoidose e síndrome de Löffler pode ajudar. O transplante não é recomendado, pois a doença pode reaparecer no coração transplantado.

Prevenção: A melhor forma de prevenir a Miocardiopatia Restritiva consiste em prevenir as doenças que mais frequentemente causam este problema. Conheça os seus factores de risco para doença coronária e modifique-os numa fase precoce da vida.

Mantenha a pressão arterial normal através da ingestão de uma dieta rica em vegetais e fruta e tomando os medicamentos regularmente, quando necessário. Não beba mais de duas bebidas alcoólicas por dia e não beba álcool se apresentar um risco elevado de Miocardiopatia Restritiva. Os familiares de pessoas com formas hereditárias de Miocardiopatia Restritiva devem ser avaliados pelos seus médicos.

Prognóstico: O prognóstico varia, dependendo da causa específica e da gravidade da Miocardiopatia Restritiva. A taxa de sobrevivência das pessoas com a maior parte dos tipos de miocardiopatia melhorou dramaticamente nos últimos 10 anos devido ao maior número de tratamentos disponíveis.

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