Doenças

Incontinência Urinária – Causas, Sintomas e Tratamentos!

Por Alan Costa, em 20/06/2017 (atualizado em 07/11/2019)

Incontinência Urinária – Causas, Sintomas e Tratamentos que não devemos ignorar. Alem disso, a incontinência urinária perda involuntária de urina é um problema comum e muitas vezes constrangedor. A gravidade varia: em alguns casos, a pessoa não consegue segurar a urina ao fazer esforços como tossir ou espirrar, em outros casos, a vontade de urinar é tão súbita e forte que não dá tempo de chegar a um banheiro.

A incontinência urinária atinge 10 milhões de brasileiros de todas as idades, sendo duas vezes mais comum no sexo feminino, afirma a Sociedade Brasileira de Urologia. É um problema que afeta todas as faixas etárias, mas acomete mais a população idosa.

Causa um impacto muito grande na qualidade de vida das pessoas. Constrangimento social, mau cheiro etc. O grande problema é o impacto que ela causa. Tornam-se pessoa deprimidas, que perdem suas relações sociais e familiares.

O problema pode envolver vazamentos de urina mais ocasionais, como também pode alcançar o nível de total incapacidade de retenção da urina. Nos casos de incontinência urinária reversível podemos citar como causas a infecção urinária, desordens psicológicas ou hormonais, inflamação da bexiga, uso de alguns tipos de medicamentos, etc.

A incontinência urinária persistente pode envolver diversos fenômenos, como o esforço (quando atividades como dormir, rir, espirrar ou realizar exercícios aumentam a pressão dentro do abdômen, culminando na perca de pequenas quantidades de urina) e o sobre fluxo (quando a bexiga não consegue esvaziar por completo, produzindo um gotejamento).

Sintomas da Incontinência Urinária:

  • Incontinência Urinária de Esforço: o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
  • Incontinência Urinaria de Urgência: mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro;
  • Incontinência Mista: associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.

Diagnóstico Para a Incontinência Urinária: São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da história dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde eles devem registrar as características e frequência da perda urinária. Outro recurso para firmar o diagnóstico é o exame urodinâmico, que é pouco invasivo e registra a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinaria sob esforço.

Tratamento Para a Incontinência Urinária: O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico.

Atualmente, a cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica mais utilizada e a que produz melhores resultados.

Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico. O farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de várias drogas que contêm substâncias anticolinérgicas para evitar a contração vesical. Esses remédios provocam efeitos colaterais, como boca seca, obstipação e rubor facial.

Técnicas Comportamentais: Treinamento da bexiga, para retardar a micção depois que você tem o desejo de ir. Você pode começar por tentar adiar por 10 minutos a cada vez que você sentir vontade de urinar. O objetivo é aumentar o tempo entre as viagens ao banheiro até que você está urinando apenas a cada 24 horas.

Micção dupla, para ajudar a aprender a esvaziar a bexiga mais completamente para evitar a incontinência por transbordamento. Micção duplo significa urinar, esperar alguns minutos e tentar novamente. Programadas idas ao banheiro a cada duas a quatro horas em vez de esperar a necessidade de ir.

Dieta com controle de fluídos, para recuperar o controle de sua bexiga. Você pode precisar cortar ou evitar o álcool, cafeína ou alimentos ácidos. Reduzir o consumo de líquidos, aumentar o consumo de fibras, perder peso ou aumentar a atividade física também pode aliviar o problema.

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