Diabetes

Descubra o que é e Como Diagnosticar a Diabetes!

Por Alan Costa, em 05/01/2017 (atualizado em 09/02/2024)

Descubra o que é e Como Diagnosticar a Diabetes! Pois essa é uma das doenças mais letais e comuns em todo o mundo. Além disso, de acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes, existem cerca de 371 milhões de pessoas com Diabetes no mundo, sendo que, aproximadamente, 13,4 milhões dessas pessoas estão no Brasil.

Os números são surpreendentes e não param de crescer, visto que a doença é pouco sintomática, podendo demorar para ser detectada. De diversos tipos, a Diabetes tem acometido desde crianças até idosos, o que pode causar graves consequências quando não controlada.

Descubra Como Diagnosticar a Diabetes Tipo 1: Esse tipo de Diabetes é caracterizado pela não produção de insulina – hormônio responsável por converter o açúcar em energia para o corpo – pelo pâncreas. É considerada uma doença autoimune, ou seja, o próprio organismo destrói as células produtoras de insulina. Geralmente, é detectado em crianças e adolescentes, sendo necessária doses diárias da substância. Os pacientes necessitam tomar várias doses do hormônio por dia para manterem sua glicemia adequada.

Descubra Como Diagnosticar a Diabetes Tipo 2: De acordo com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), esse tipo de Diabetes é de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1, acometendo 10% da população entre 30 a 69 anos. A Diabetes tipo 2 acontece quando o pâncreas produz insulina, porém ela não é aproveitada da forma correta, ou seja, não consegue metabolizar a glicose presente na corrente sanguínea. Denomina-se essa anomalia como resistência insulínica. O tipo 2 consiste em uma redução do efeito da insulina, causado principalmente pela obesidade e pelo sedentarismo.

Descubra Como Diagnosticar a Diabetes Gestacional: Como o próprio nome diz, essa versão da Diabetes ocorre durante a gestação, em mulheres que não eram consideradas diabéticas. Isso acontece porque a gestante produz quantidade insuficiente de insulina para ela e seu bebê. Essa situação deve terminar junto com a gravidez, porém, enquanto isso não acontece, é preciso ter alguns cuidados, já que essa gestação é considerada de risco.

A gestante, quando apresenta Diabetes, terá seu pré-natal considerado de risco. E o Diabetes gestacional poderá levar desde a parto prematuro até a uma má formação do feto. Também, normalmente, o bebê nasce com peso acima do normal.

Descubra Como Diagnosticar a Diabetes Tipo LADA: A sigla vem do inglês Latent Autoimune Diabetes of the Adult (Diabetes Latente Autoimune do Adulto). A LADA também é uma alteração autoimune, semelhante ao Diabetes tipo 1, porém, geralmente acomete adultos com idade acima de 35 anos. Sua descoberta veio da observação dos pesquisadores, em que alguns adultos desenvolviam com o Diabetes de uma forma diferente da do tipo 2. Geralmente, eram magros, não apresentavam os componentes da síndrome metabólica e não tinham a doença na família.

Descubra Como Diagnosticar a Diabetes Tipo MODY: A sigla vem do inglês Maturity-Onset Diabetes of the Young (Diabetes do Jovem com Características da Maturidade). No MODY, ocorrem defeitos genéticos da função das células beta, produtoras de insulina. A apresentação clínica inicial mais comum é a hiperglicemia leve, sem sintomas, que não requer insulina, em crianças, adolescentes e adultos jovens não obesos, com história proeminente de Diabetes familiar (três ou mais gerações sucessivas acometidas). Há seis tipos de MODY. A tipo 2, geralmente, não apresenta complicações e não requer o uso de insulina no tratamento, porém os demais tipos provavelmente utilizarão a reposição do hormônio.

Diagnóstico: Para você Diagnosticar a Diabetes, alguns exames devem ser feitos, tais como:

  • Glicemia em Jejum: é o primeiro teste realizado para verificar se uma pessoa possui Diabetes. Através do exame de sangue, com pelo menos oito horas em jejum, os valores devem estar entre 70 e 99mg/dl de sangue.
  • Glicemia Pós-Prandial: mede-se a taxa glicêmica até duas horas após as principais refeições (café, almoço ou jantar). Os valores considerados normais não devem ultrapassar 126mg/dl.
  • Curva Glicêmica: de acordo com a ANAD, o teste oral de tolerância à glicose é excelente para Diagnosticar a Diabetes. Para essa finalidade, administra-se 75g de glicose por via oral (ou 1,75g/kg de peso em crianças) quando a pessoa está em jejum. Mede-se a glicemia duas horas após esse processo. Tanto um valor entre 100 e 125mg/dl, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200mg/dl evidencia, intolerância à glicose (pré-Diabetes). Já uma glicemia superior ou igual a 200mg/dl confirma o diagnóstico de Diabetes.

Tratamento: A cura para o Diabetes ainda não foi encontrada, porém existem tratamentos para que o diabético tenha uma excelente qualidade de vida. A forma de tratar vai depender do tipo de Diabetes diagnosticada, podendo ser baseada apenas no controle da alimentação, no uso de hipoglicemiantes orais (remédios que diminuem a glicemia) ou até mesmo de insulina. O importante para qualquer tratamento no controle da glicemia é alimentar-se de forma equilibrada, incluir a prática de exercícios físicos na rotina e seguir as recomendações do endocrinologista.

Mudanças no Prato: Para manter as refeições sempre balanceadas e saudáveis, o ideal é restringir os carboidratos simples (aqueles que são digeridos em maior velocidade, fazendo com que as taxas de glicose se elevem rapidamente), substituindo-os pelos complexos (os que são absorvidos mais devagar pelo organismo, proporcionando um aumento lento e gradual dos índices glicêmicos), que são encontrados em frutas, legumes e verduras. Confira algumas dicas gerais para controlar o Diabetes por meio da alimentação:

  • Na hora de adoçar bebidas, o adoçante deve ser utilizado no lugar do açúcar.
  • O consumo de hortaliças cozidas é muito importante e deve ser feito ao menos uma vez ao dia.
  • As frituras e quaisquer tipos de alimentos gordurosos devem ser evitados.
  • É preciso diminuir bastante o uso de óleo para a preparação das refeições.
  • A pele de frango e as gorduras visíveis da carne devem ser retiradas antes do preparo.
  • As ervas aromáticas, o alho e a cebola podem ser usadas sempre, porém, é preciso manter cuidado com o sal.
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