Doenças do aparelho reprodutor

Como Tratar a Vaginose Bacteriana em Casa

Por Alan Costa, em 05/06/2017 (atualizado em 09/11/2019)

Como Tratar a Vaginose Bacteriana em Casa é uma ótima opção para quem deseja se ver livre desse terrível problema que é a Vaginose Bacteriana. Além disso, a Vaginose Bacteriana é uma doença extremamente comum: a maioria das mulheres sofrerá pelo menos um episódio da doença em alguma fase da vida. A Vaginose Bacteriana nada mais é do que uma infecção que surge devido ao desequilíbrio da flora vaginal. Os sintomas da Vaginose Bacteriana incluem odor forte e aumento da secreção vaginal, que pode ser de cor branca ou meio acinzentada.

Sintomas da Vaginose Bacteriana: Outra dúvida frequente é confundir a Vaginose Bacteriana com a vaginite, que é uma inflamação. Diferente da vaginite, a Vaginose Bacteriana não costuma ser acompanhada de ardor. O principal sintoma da Vaginose Bacteriana é, sem dúvida, o mau cheiro na vagina – semelhante a peixe podre – que se acentua após as relações sexuais sem proteção e durante a menstruação. Isso acontece porque o sêmen e o sangue são alcalinos e aumentam o pH da vagina, liberando substâncias com odor fétido. Como nem sempre o corrimento vaginal está presente, se a mulher notar esse odor é importante que procure o ginecologista.

Causas da Vaginose Bacteriana: A vagina é um órgão naturalmente habitado por diversas bactérias, algumas “boas”, algumas “ruins”. Os lactobacilos são as bactérias “boas” e encontram-se normalmente em maior quantidade (cerca de 95% da população), impedindo o crescimento de bactérias potencialmente causadoras de doenças através do controle do pH vaginal.

A Vaginose Bacteriana ocorre quando há uma ruptura deste equilíbrio, acarretando em uma diminuição dos lactobacilos e um crescimento da flora “ruim” que pode ser composta por diversas bactérias, entre elas: Gardnerella vaginalis, Prevotella, Porphyromonas, Bacteroides, Peptostreptococcus, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum, Mobiluncus, Fusobacterium e Atopobium vagina. De todas essas bactérias, a Gardnerella vaginalis parece ser o micro-organismo mais característico da Vaginose Bacteriana, estando presente em mais de 96% dos casos. Não sabemos ainda muito bem o que leva a essa desregulação da flora bacteriana natural da vagina, mas alguns fatores de riscos já conhecidos da Vaginose Bacteriana são:

  • Múltiplos parceiros sexuais.
  • Realizar ducha vaginal com frequência.
  • Fumar.
  • Uso recente de antibióticos.
  • Uso de DIU.

A Vaginose Bacteriana é uma doença típica de mulheres em idade fértil; não sabemos o porquê, mas é mais comum em mulheres afrodescendentes. A classificação da Vaginose Bacteriana como uma doença sexualmente transmissível (DST) é atualmente aceita, apesar de ser ainda controversa. A favor da classificação como DST pesa o fato da promiscuidade ser um dos fatores de risco para o seu desenvolvimento. Outro dado positivo é o fato do uso da camisinha diminuir a incidência desta infecção. Por outro lado, mesmo mulheres virgens ou sem relação sexual recente podem desenvolver Vaginose Bacteriana.

A primeira causa de corrimento vaginal é a Vaginose Bacteriana, ganhando da candidíase, outra doença que acomete com frequência mulheres. Sabe-se que essa infecção é desencadeada por um desequilíbrio da flora bacteriana vaginal fazendo com que a concentração de bactérias “ruins” aumente.

Diagnóstico da Vaginose Bacteriana: O diagnóstico da Vaginose Bacteriana pode ser feito através do exame preventivo, também chamado de papanicolau, num exame de rotina, ou quando este é solicitado pelo ginecologista, quando a paciente relata a sintomatologia da doença. Os critérios para o diagnóstico da Vaginose Bacteriana são a inclusão de qualquer uma das seguintes condições:​​

  • Secreção vaginal branca homogênea em grande quantidade
  • Secreção vaginal com pH > 4,5
  • Odor de peixe ao misturar a secreção vaginal com solução de KOH a 10%
  • Demostração microscópica dos micro-organismos causadores da infecção

Como Tratar a Vaginose Bacteriana em Casa: O tratamento para Vaginose Bacteriana geralmente é feito com o uso de antibióticos como o Metronidazol, em forma de comprimidos, em dose única ou durante 7 dias consecutivos, ou em forma de creme vaginal durante cerca de 5 dias.

O tratamento da Vaginose Bacteriana na gravidez deve ser orientado pelo obstetra que acompanha a gravidez. É importante a gestante tomar os comprimidos até ao final, porque a Vaginose Bacteriana na gravidez quando não tratada, pode provocar parto prematuro ou recém-nascido com peso abaixo. Um ótimo tratamento natural para Vaginose Bacteriana é o chá de uva-ursina, devido à sua ação antibacteriana e anti-séptica.

Alho: Os compostos sulfurosos do alho lhe conferem propriedades antimicrobianas que resultam úteis no tratamento da Vaginose Bacteriana. O consumo de pedaços de alho tem um efeito similar ao do metronidazol, um medicamento que é prescrito para o controle das infecções bacterianas.

Como Usar: Tanto sua aplicação tópica como seu consumo direto podem combater as bactérias e fungos que alteram o pH natural da zona vaginal.

Óleo de Coco: O óleo de coco é um tipo de gordura saudável, cujas propriedades estão sendo aproveitadas tanto na medicina natural quanto na cosmética. Seus potentes agentes antibacterianos e antifúngicos podem destruir vários tipos de microrganismos e, em alguns casos, acaba sendo melhor do que os medicamentos convencionais. Seu efeito antimicrobiano, proveniente de se ácido láurico, regula o pH da flora vaginal e diminui o nível da infecção. Sendo uma das melhores formas de Tratar a Vaginose Bacteriana em Casa.

Como Usar: Umedeça um tampão com uma pequena quantidade desse produto, insira-o na vagina e deixe atuar por 30 minutos.

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