Doenças

Câncer Testicular – O que é, Causas e Tratamentos

Por Osmar da Costa Junior, em 05/06/2017 (atualizado em 09/02/2024)

Câncer Testicular – O que é, Causas e Tratamentos dessa doença que atinge alguns homens e desconhecem o câncer testicular. Além disso,  ocorre quando uma célula cancerígena desenvolve em um dos testículos, glândulas reprodutoras masculinas localizadas dentro da bolsa escrotal na base do pênis. No passado essa doença era considerada a segunda causa de morte em adultos jovens do sexo masculino. Entretanto, felizmente, com o avançar do tratamento nas últimas décadas, atualmente mais de 90% dos pacientes ficam curados. É o câncer mais comum do homem jovem e em 95% dos casos são originados de células denominadas germinativas. Essas são encontradas principalmente nos testículos.

Há dois tipos principais de tumores de células germinativas testicular, um chamado seminoma, que corresponde a um terço dos casos, e outro chamado não-seminoma. Geralmente a doença ocorre entre os 15 e 35 anos, sendo que o seminoma costuma aparecer nos pacientes mais velhos (após os 30 anos). O tumor de testículos corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade.

Apesar de raro, preocupa porque a maior incidência é em homens em idade produtiva – entre 15 e 50 anos. Nessa fase, há chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos (canal localizado atrás do testículos e que coleta e carrega o esperma) geralmente transmitidas sexualmente.

Causas do Câncer Testicular: As causa do câncer testicular não são bem conhecidas. Malformações congênitas, o uso de hormônios, certas doenças como caxumba ou infecção viral, e hereditariedade têm sido sugeridas como fatores que podem aumentar os riscos de um homem desenvolver câncer testicular.

Homens com um testículos ausente na bolsa escrotal ou parcialmente “descido” (retrátil), têm um alto risco para desenvolverem câncer testicular. O nível sócio-econômico pode também ser relacionado ao câncer testicular. Trabalhadores e profissionais de alto nível têm um alto risco para câncer de testículos em relação a outros grupos de homens.

Sintomas do Câncer Testicular: A maioria dos homens acometidos se apresentam com uma massa testicular não dolorosa, podendo estar associado a edema (inchaço) da bolsa escrotal. Dor é um sintoma inicial em apenas 10% dos pacientes. Indivíduos que apresentem esses sinais e sintomas devem procurar um médico para avaliação subsequente. Geralmente, o câncer desenvolve-se muito lentamente e, por isso, os sintomas de câncer testicular podem ser difficiles de identificar. No entanto, os mais comuns incluem:

  • Presença de nódulos duros e indolores do tamanho aproximado de uma ervilha;
  • Aumento do tamanho e, consequentemente, do peso do testículos;
  • Aumento das mamas;
  • Um testículos mais duro do que o outro;
  • Dor no testículos ao apalpá-lo ou dor no testículo após o contato íntimo.

Tratamento para o Câncer Testicular: O tratamento para câncer testicular depende da evolução da doença, pois pode variar entre radioterapia, quimioterapia ou cirurgia. No entanto, o câncer testicular tem cura na maioria dos casos, mesmo quando se formaram metástases. Assim, o tratamento normalmente é iniciado com cirurgia para retirar o testículos afetado e todo as células cancerígenas, sendo o suficiente nos casos menos desenvolvidos do câncer.

Já nos casos mais desenvolvidos, pode ser necessário fazer radioterapia ou quimioterapia para eliminar as restantes células tumorais que podem ter ficado após a cirurgia. Após o tratamento, o urologista marca várias consultas para fazer exames de sangue e tomografias, de forma a avaliar se o câncer testicular foi completamente eliminado.

Prevenção do Câncer Testicular: Como não se conhece a causa do câncer de testículos, não existem maneiras seguras de prevenir a enfermidade. A exceção são os casos de criptorquidia, que devem ser corrigidos tão logo seja possível. No entanto, o autoexame realizado todos os meses representa um meio de detectar qualquer alteração importante para o diagnóstico precoce.

Sair da versão mobile