Doenças

Cálculo Renal – Causas, Sintomas e Tratamentos!

Por Alan Costa, em 21/06/2017 (atualizado em 11/11/2019)
Cálculo Renal

Cálculo Renal – Causas, Sintomas e Tratamentos que poucos sabem. Além disso, o Cálculo Renal, é um dos problemas urológicos mais doloridos e, infelizmente, também um dos mais comuns. A maioria do Cálculo Renal é eliminada do corpo sem intervenção de um médico. Pedras nos rins que causam sintomas duradouros podem ser tratadas por várias técnicas, sendo a maioria destas não envolve cirurgia.

Causas do Cálculo Renal: Nem sempre é possível saber a causa da formação do Cálculo Renal. Embora se saiba que certos alimentos favoreçam a sua formação em pessoas susceptíveis, parece que nenhum alimento específico causa Cálculo Renal em pessoas não susceptíveis.

Há a implicação de um fator familiar na formação de Cálculos Renal. Pessoas em que membros da família tenham o problema têm maior possibilidade de também desenvolver “pedras nos rins”. Outros fatores relacionados à formação de Cálculo Renal são as infecções, transtornos bioquímicos ou do fluxo urinário e algumas perturbações metabólicas sistêmicas.

Algumas medicações à base de  Cálcio (diuréticos e antiácidos, por exemplo), também parecem aumentar a chance da formação de “pedras nos rins”. A inflamação crônica do intestino é outro fator que pode favorecer a formação de Cálculos Renais.

Os Cálculo Renal são formados por oxalato de Cálcio costumam ter sua incidência diminuída quando se evita alimentos ricos em oxalato, como espinafre, beterraba, germe de trigo, amendoim, chocolate, chá preto indiano, batata doce, uva, aipo, pimentão, morango e fígado.

Sintomas do Cálculo Renal: Muitos pacientes possuem pedras nos seus rins e não apresentam sintoma algum. Se a pedra se formar dentro do rim e ficar parada dentro do mesmo, o paciente pode ficar anos assintomático. Muitas pessoas descobrem o Cálculo Renal por acaso, durante um exame de imagem abdominal, como ultrassom ou tomografia computadorizada, solicitados por qualquer outro motivo.

Pedras muito pequenas, menores que 3 milímetros (0,3 centímetros), podem percorrer todo o sistema urinário e serem eliminadas na urina sem provocar maiores sintomas. O paciente começa a urinar e de repente nota que caiu uma pedinha no vaso sanitário.

O sintoma clássico do Cálculo Renal, chamado cólica renal, surge quando uma pedra de pelo menos 4 mm (0,4 cm) fica impactada em algum ponto do ureter (tubo que leva a urina do rim à bexiga), causando obstrução e dilatação do sistema urinário.

A cólica renal é habitualmente uma excruciante dor lombar, que costuma ser a pior dor que o paciente já teve na vida. A cólica renal deixa o paciente inquieto, se mexendo o tempo todo, procurando em vão uma posição que lhe proporcione alívio.

Ao contrário das dores da coluna, que melhoram com repouso e pioram à movimentação, a cólica renal dói intensamente, não importa o que o paciente faça. Por vezes, a dor é tão intensa que vem acompanhada de náuseas e vômitos. Sangue na urina é frequente e ocorre por lesão direta do cálculo no ureter

A Cólica Renal Costuma ter Três Fases:

  1. A dor inicia-se subitamente e atinge seu pico de intensidade em mais ou menos 1 ou 2 horas.
  2. Após atingir seu ápice, a dor da cólica renal permanece assim por mais 1 a 4 horas, em média, deixando o paciente “enlouquecido” de dor.
  3. A dor começa a aliviar espontaneamente e ao longo de mais 2 horas tende a desaparecer. Em alguns desafortunados, o processo todo chega a durar mais de 12 horas, caso o mesmo não procure atendimento médico.

Se a pedra ficar impactada na metade inferior do ureter, a cólica renal pode irradiar para a perna, grandes lábios ou testículos. Também é possível que a pedra consiga atravessar todo o ureter, ficando impactada somente na uretra, que é o ponto de menor diâmetro do sistema urinário.

Neste caso a dor ocorre na região pélvica e vem acompanhada de ardência ao urinar. Muitas vezes o paciente consegue reconhecer que há um pedra na sua uretra, na iminência de sair.

Tratamento de Cálculo Renal: O tipo de tratamento a ser aplicado ao paciente vai depender do tamanho e localização da pedra e dos sintomas apresentados. Quando as pedras são pequenas e não manifestam muitos sintomas, o paciente não precisará passar por procedimentos muito invasivos. Nesses casos, o médico poderá indicar algumas medidas que ajudam na recuperação:

  • Beber muita água (de dois a três litros por dia) ajuda a eliminar as pedras por meio da urina
  • Analgésicos para a dor provocada pelo Cálculo Renal também são uma opção
  • No entanto, quando as pedras são grandes e causam sintomas mais fortes ao paciente, o tratamento deve ser diferenciado. Pedras maiores não podem ser expelidas
  • Sozinhas, podem causar sangramentos, danos mais graves aos rins e infecções no trato urinário. Para esses casos, procedimentos mais invasivos devem ser utilizados, a exemplo de:

Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque Eletroidráulicas. Esse tipo de tratamento consiste na criação de fortes vibrações para quebrar as pedras e facilitar a Excreção.

Traqueostomia Percutânea: Consiste na retirada cirúrgica de pedras maiores por meio de um pequeno corte feito nas costas do paciente Uretroscopia. O médico inserirá um tubo muito fino por meio da uretra do paciente para retirar as pedras presentes no trato urinário.

Cirurgia de Glândulas Paratireoides: Uma alteração nas glândulas paratireoides, localizada próxima à tireoide, faz com que ela aumente os níveis de cálcio no corpo, podendo causar pedras no rim. Uma cirurgia nessas glândulas pode ser a solução para regular a produção do hormônio.

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