Doenças

Angina Pectoris – O que é, Sintomas e Tratamentos!

Por Alan Costa, em 20/06/2017 (atualizado em 09/11/2019)

Angina Pectoris – O que é, Sintomas e Tratamentos. Além disso, a Angina Pectoris é o termo utilizado para definir a dor ou desconforto no peito de uma pessoa. Ela não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que ocorre por conta do baixo suprimento de sangue – e, consequentemente, de oxigênio – ao músculo cardíaco.

Podendo ser chamada também de angina de peito , ou angor pectoris, a Angina Pectoris se desencadeia normalmente pela prática de alguma atividade física ou pelo estresse e, geralmente, é uma indicativa de uma doença coronariana (dano ou doença nos principais vasos sanguíneos do coração).

Essa insuficiência quase sempre é transitória e se verifica naquelas condições em que o coração exige um desgaste maior de oxigênio como esforços físicos ou excitações emocionais intensas e geralmente cede em poucos minutos, sem deixar sequelas.

Quase sempre é indicativa de uma doença coronariana. Um de seus principais componentes é uma dor no peito e o termo “angor pectoris” significa algo como “estrangulamento do peito “, que é a forma característica como essa dor é sentida.

Causas da Angina Pectoris: A Angina Pectoris é causada pelo estreitamento das artérias responsáveis por conduzir o sangue até o coração. Pelo fato do sangue carregar o oxigênio necessário para todo o corpo, quando há essa ruptura em seu transporte, o músculo cardíaco acaba fazendo um esforço muito maior do que o necessário e isso acaba causando a dor súbita na região do peito .

  • As principais causas pelo estreitamento das artérias são:
  • Aterosclerose das artérias: uma doença inflamatória crônica que é caracterizada pela formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos.
  • Compressão das artérias por algo próximo a elas.
  • Inflamações ou infecções das artérias.
  • Doença nas válvulas cardíacas.

Sintomas da Angina Pectoris: O principal sintoma de Angina Pectoris é dor ou desconforto no peito , mas também pode ser sentido, algumas vezes, nos ombros, pescoço e braços. Além disso, ela pode passar a impressão que a pessoa está sofrendo um ataque cardíaco. Os demais sintomas incluem:

  • Aperto ou dor aguda no peito
  • Dor que é “irradiada” para as extremidades do corpo ou costas
  • Náusea
  • Ansiedade
  • Sudorese
  • Respiração curta
  • Tontura ou vertigem
  • Fadiga sem causa aparente
  • Frequentemente a dor ocorre quando se está descansando ou dormindo
  • O sintomas duram mais tempo do que no caso da angina estável
  • Medicações não costumam aliviar a dor
  • Pode piorar com o tempo

Além disso, se o paciente já foi diagnosticado com Angina Pectoris, ela pode acabar evoluindo para o tipo instável da doença, então é necessário ficar atento aos sintomas e procurar cuidado médico imediato no caso de qualquer mudança.

É importante ressaltar que essa condição pode levar a um ataque cardíaco (infarto).

Tratamentos da Angina Pectoris: Na maioria dos casos, o controle da Angina Pectoris se dá através do uso de medicamentos previamente prescritos pelo médico. Porém, em alguns casos, é necessário recorrer a procedimentos cirúrgicos, como a implantação de pontes em artérias coronárias ou a angioplastia (introdução de um balão inflado nas artérias coronárias estreitadas a fim de expandi-las).

Medicamentos usados para o controle da Angina Pectoris:

  • Amiodarona;
  • Ancoron;
  • Aspirina Prevent;
  • Atenolol;
  • Atorvastatina Cálcica;
  • Besilato de Anlodipino;
  • Carvedilol;
  • Clexane;
  • Concor;
  • Cordil;
  • Enalapril;
  • Hexomedine;
  • Isordil;
  • Isossorbida;
  • Lipitor;
  • Monocordil.

Atenção: Nunca se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico.

As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

 

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