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Esclerodermia – O que é, Sintomas e Tratamentos!

Esclerodermia – O que é, Sintomas e Tratamentos desta doença crônica. Além disso, a Esclerodermia é uma doença classificada como uma doença reumática autoimune. A palavra “escleroderma” vem de duas palavras gregas: “sclero” significa muito, e “derma” significa pele. O endurecimento da pele é uma das manifestações mais visíveis da doença.

A doença tem sido chamada de “esclerose sistêmica progressiva”, mas o uso desse termo foi desencorajado, uma vez que se descobriu que a Esclerodermia não é necessariamente progressiva. A doença varia de paciente a paciente.

Esclerodermia

Em algumas pessoas, a Esclerodermia afeta apenas a pele. Mas em muitas pessoas, a Esclerodermia também prejudica estruturas além da pele – como vasos sanguíneos, órgãos internos e trato digestivo. Sinais e sintomas variam, dependendo de quais estruturas são afetadas.

A Esclerodermia afeta as mulheres com mais freqüência do que os homens e ocorre com mais freqüência entre as idades de 30 e 50. Embora não haja cura para a Esclerodermia, uma variedade de tratamentos pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Causas da Esclerodermia: As causas da Esclerodermia não são conhecidas. Os pesquisadores encontraram algumas evidências de que certos genes são fatores hereditários importantes, mas o ambiente parece também desempenhar um papel.

O resultado é a ativação do sistema imunológico em um indivíduo suscetível, causando danos ao revestimento interno de pequenos vasos sanguíneos e lesões nos tecidos que resultam na formação de tecido cicatricial e na acumulação de colágeno em excesso.

O fato de que os genes parecem causar uma predisposição ao desenvolvimento de Esclerodermia significa que a herança pelo menos desempenha um papel parcial. Não é incomum encontrar outras doenças auto-imunes em famílias de pacientes com Esclerodermia.

Algumas evidências para o papel que os genes podem desempenhar para levar ao desenvolvimento da Esclerodermia vem do estudo de Nativos americanos de Choctaw que são o grupo com maior prevalência reportada da doença. A condição é mais frequente nas mulheres do que nos Homens.

Sintomas da Esclerodermia: Alguns tipos de Esclerodermia afetam somente a pele, mas outros afetam todo o corpo.

Esclerodermia Localizada: Este tipo da doença geralmente afeta apenas a pele das mãos e do rosto. Ela se desenvolve lentamente e raramente se espalha pelo corpo ou causa complicações sérias.

Esclerodermia Sistêmica: Também chamada de Esclerose sistêmica, este tipo de Esclerodermia pode afetar grandes áreas da pele ou órgãos, como o coração, os pulmões e os rins. Existem dois tipos principais de Esclerodermia sistêmica: doença limitada (síndrome CREST) e doença difusa.

Os Sintomas da Esclerodermia na Pele Podem Incluir:

  • Dedos das mãos ou dos pés que ficam azulados ou brancos em reação a temperaturas altas e frias
  • Perda de cabelo
  • Rigidez da pele
  • Pele anormalmente clara ou escura
  • Espessamento da pele, rigidez e endurecimento dos dedos, das mãos e do antebraço
  • Pequenos nódulos brancos abaixo da pele que às vezes liberam uma substância branca
  • Feridas (úlceras) na ponta dos dedos das mãos ou dos pés
  • Pele do rosto rígida e repuxada

Problemas Respiratórios Podem ser Resultado de Cicatrizes nos Pulmões e Também Podem Incluir:

  • Tosse seca
  • Falta de ar
  • Respiração ofegante

Os Sintomas nos Ossos e nos Músculos Podem Incluir:

  • Dor nas articulações
  • Dormência e dor nos pés
  • Dor, rigidez e inchaço nos dedos e nas articulações
  • Dor no pulso

Problemas no Trato Digestivo Podem Incluir:

  • Inchaço após as refeições
  • Constipação
  • Diarreia
  • Dificuldade para engolir
  • Refluxo do esôfago ou azia
  • Problemas para controlar as fezes (incontinência fecal)

Tratamentos da Esclerodermia: O tratamento varia segundo as características específicas do tipo de Esclerodermia. Via de regra, está voltado para o controle da inflamação, alívio dos sintomas e para retardar a evolução da doença. Em alguns casos, são indicados os seguintes medicamentos: anti-inflamatórios não esteroides (AINES), penicilamina, corticosteroides e imunossupressores como o metotrexate.

Entretanto há casos em que a medicação conhecida não demonstra eficácia e não é usada. Fisioterapia e uso tópico de produtos para a pele são recursos terapêuticos importantes.

Nota: Procure assistência médica para diagnóstico, se notar alterações na pele que possam ser atribuídos à Esclerodermia.

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