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As 4 Dicas Naturais Para Eliminar a Asma

As Dicas Naturais Para Eliminar a Asma de forma simples e 100% natural. Além disso, a Asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância (chiado no tórax), dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. Resultam de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes e outros fatores específicos que levam ao descobrimento e manutenção dos sintomas”. Então, confira agora As 4 Dicas Naturais Para Eliminar a Asma.

Asma X Bronquite: Não é raro as pessoas confundirem Asma com bronquite, devido aos sintomas serem semelhantes e muito se falar em bronquite asmática. Mas há diferenças básicas entre as duas doenças. “A Asma se caracteriza por falta de ar, chiado no peito e tosse produtiva (com secreções), pelo menos três meses por ano em dois anos consecutivos. O paciente com bronquite, eu geral, tem uma história relevante de tabagismo, enquanto o paciente com Asma, não, por que geralmente não consegue fumar. Somente as pessoas que tem Asma muito leve conseguem. A tosse da Asma costuma ser seca ou com uma secreção mais rala, que o paciente às vezes compara com uma clara de ovo. Já a tosse da bronquite geralmente produz uma secreção mais amarelada”< destaca a pneumologista.

Uma Vez Asmático: Para sempre asmático. A definição acima começa com a informação de que se trata uma doença crônica, ou seja, faz parte do grupo de patologias de longa duração e que, em geral, não podem ser curadas. É uma dura realidade, mas não há motivo para desespero. Assim como tantas outras doenças desse tipo (diabetes e hipertensão, por exemplo), a Asma pode ser controlada e os sintomas praticamente eliminados, desde que o portador siga corretamente as recomendações médicas, “embora o paciente possa ficar assintomático na vida adulta, a qualquer momento pode voltar a ter os sintomas. Pode melhorar, mas elimina definitivamente, não acontece. Se for tirado um pedaço do pulmão e realizados exames, certamente aparecerão às características celulares da Asma”.

Natação Cura: Relatos ou promessas sobre eventuais “curas” de Asma devem ser vistos com reservas. Há mesmo quem acredite que é possível acabar com a doença através da pratica de natação. “As evidencias cientificas de que isso possa acontecer classificadas em A, B, C, D, e E. sendo que A são aquelas que ninguém questiona. A natação como cura da Asma e classificada em D, portanto, esta muito longe de ser real. O que acontece é que ao praticar natação, você promove a atividade física regular e isso, para qualquer paciente com qualquer doença, é beneficio. Além disso, de fato, a musculatura respiratória é exigida”. Há quem diga até que a natação prejudicial, porque sobre a água tem uma pequena quantidade de gotículas flutuando e essas gotículas contêm cloro que podem funcionar como alergênico ao ser inalado e de sencadear o sintoma da Asma”.

Alívio Real: E como é possível manter a Asma sob controle? Primeiramente é preciso determinar a gravidade do problema, o que obviamente, só pode ser feito por um especialista. Para facilitar essa classificação, a SBPT elaborou uma tabela, seguida pela maioria dos pneumologistas, que classificam a Asma em quatro diferentes graus:

  • Intermitente: Quando o paciente raramente apresenta sintomas ou sofre crises, não necessita uso de remédio para aliviar as crises e não tem nenhuma limitação em suas atividades diárias;
  • Leve: Para casos em que os sintomas se manifestam semanalmente, com pelo menos um despertar noturno por mês, uso eventual de remédios e impossibilidade de realizar atividades dia a dia durante as exacerbações (crises);
  • Persistente Moderada: Em que os sintomas são diários, a pessoa acorda a noite durante a noite todas as semanas, usa remédios diariamente e não pode realizar tarefas comuns na crise;
  • Grave: Quando os sintomas são contínuos durante o dia, a pessoa acorda quase todas as noites, faz uso de remédios para aliviar as crises, que a impedem de realizar atividades cotidianas.

Além disso, o especialista faz medições da capacidade pulmonar do paciente. É a soma dessas variáveis que dirá qual melhor tratamento e que tipo de remédio é o mais indicado para aliviar as crises. Os principais medicamentos prescritos pelos médicos no controle da Asma são os corticosteroides inalatórios (CI), tanto para crianças como adultos, a diferença está na dosagem. Resultado esperado do tratamento é a diminuição da frequência e da intensidade dos sintomas. Geralmente, com duas semanas se consegue uma melhora da fundação pulmonar, mas a estabilização total pode levar meses ou até anos. Os CI são inalados nas famosas bombinhas e devem ser usados sempre de acordo com a recomendação de um médico, uma vez que podem ter efeitos colaterais.

O alivio imediato das crises de Asma é feito também como uso de bombinhas, porém contendo broncodilatadores, que são medicamentos de outra classe. Nesse caso, ao inspirar o remédio, os brônquios se dilatam e a falta de ar passa imediatamente. “É importante dizer que as bombinhas são fundamentais no tratamento, não viciam e não causam taquicardia. Algumas pessoas ficam presas ao uso da bombinha, mas, com certeza, estão mal medicadas, precisam de mais remédios ou então são pacientes muitos frágeis que ficam dependentes com mais facilidade. Mas a causa da dependência não é a bombinha”.

Gravidez e Crianças: Uma grande dúvida para as mulheres que têm Asma é o uso dos medicamentos durarem uma eventual gravidez. Segundo a SBPT, os estudos realizados até hoje demonstram que há uma grande variação no curso da Asma durante a gestação, podendo permanecer estável, piorar ou melhora, com o retorno ao estado anterior à gravidez em cerca de três meses após o parto. A natureza parece mesmo ficar ao lado das mamães, uma vez que, em geral, nas ultimas quatro semanas de gestação, os sintomas costumam diminuir bastante. Quanto aos medicamentos, somente um médico poderá avaliar quais os tipos e a dosagem que é permitida, sem colocar a vida do bebê em risco.

Já a percepção popular de que as crianças são mais afetadas pela Asma é correta. Mas isso não acontece porque a doença prefere os pequenos. O que acontece é que as crianças e adolescentes são bem mais sensíveis às agressões de agentes infecciosos quando se trata de vias aéreas. Isso sem contar que, especialmente nos mais novos, os brônquicos são mais finos e o sistema imunológico ainda está completamente formado. E, se forem portadores de Asma, o quadro de agrava mais facilmente.Lactentes, um Caso á Parte: Os bebês também podem manifestar sintomas de Asma, mas o diagnostico é bem mais complicado. A tosse com chiado, características da Asma, pode ter causas diversas nessa fase da vida, além de ser transitória. Estudos apontam que 80% dos lactentes que apresentam chiado não continuam a ter esses sintomas na infância e na adolescência. Além disso, não há estudos suficientes e conclusivos sobre o uso de CI pelos bebês e suspeita-se que esses medicamentos possam afetar o desenvolvimento dos pulmões, especialmente nos dois primeiros meses de vida. Sendo assim, mesmo que o bebê apresente sintomas característicos da Asma, sempre haverá uma dificuldade quanto ao diagnóstico.

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